William James - O Eu Escondido (1890)
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pragmatismo,
religião,
William James
Tradução de Marcos de Aguiar Villas-Bôas. Reproduzimos o informe do tradutor:
Toda tradução é uma interpretação e requer ajustes para que se torne compreensível pelo auditório a que se destina. O texto, ao que parece traduzido para o português pela primeira vez, data de 1890 (ver texto original, em: <http://www.unz.org/Pub/Scribners-1890mar-00361?View=PDF>) e o seu autor é um dos maiores gênios dos últimos séculos, o que ressalta a sua relevância.O tradutor buscou respeitar muito mais a substância do que a forma, tendo procurado transmitir de modo claro e simples o que o autor parecia querer significar em forma mais rebuscada e com recursos da época, como o uso de parágrafos muito extensos, os quais foram subdivididos a critério do tradutor.William James, juntamente com Charles Peirce e outros, foi o criador da poderosa corrente filosófica chamada de Pragmatismo (Americano). Diz-se que, pelo fato de Peirce, aquele que deu nome e primeiras bases ao Pragmatismo, ter sido alguém pouco sociável, coube a James a divulgação dessa corrente pelo mundo.Peirce, James, Oliver Wendell Holmes Jr. e outros foram membros do Clube Metafísico (The Metaphysical Club), um grupo de estudiosos constituído e destitutído por eles em Harvard, no ano de 1872, cujas discussões ajudaram a desenvolver o Pragmatismo.James foi o primeiro professor de um curso de Psicologia nos Estados Unidos e é amplamente conhecido como um pioneiro dessa ciência naquele país e, até mesmo, no mundo.O texto é histórico e genial. James analisa inicialmente a relação entre ciência e misticismo para depois mergulhar num estudo realizado à época por outro pioneiro da Psicologia: o francês Pierre Janet. Pela época em que foi escrito, a sua profundidade em termos de visão acerca do que é ciência, dos seus furos, pontos cegos e de como fazê-la avançar é digna de grande admiração, sendo as ideias atuais ainda hoje, 126 anos depois.