Ivan Pavlov - A ciência natural e o cérebro (1928)

O Brasil tem um velho problema referente às traduções. Trata-se de apresentar ao leitor traduções secundárias, derivadas de outras traduções.

Esse é mais um exemplo disso. O texto de Pavlov, de 1928, é traduzido de outra versão, a abaixo:

Pavlov, I. P. (1928). Natural science and the brain. In I. P. Pavlov & W. H. Gantt (Trans.), Lectures on conditioned reflexes: Twenty-five years of objective study of the higher nervous activity (behaviour) of animals (pp. 120-130). New York, NY, US: Liverwright Publishing Corporation.
http://dx.doi.org/10.1037/11081-010
 
Não sei se é preciso prevenir o leitor de que uma tradução de uma tradução deve ser lida com mais cuidado. De todo modo, somos carentes em traduções de Pavlov, especialmente as diretas do russo. Nesse sentido, o texto abaixo é importante para a recepção brasileira. 

Segue o link no PhilPapers e, igualmente, o link da Revista Brasileira de Ciências da Saúde.
Tenho a honra de submeter à vossa valiosa atenção uma tentativa de investigar a atividade mais complexa de um dos animais superiores: o cão. A seguir, em minha exposição, vou basear-me nos resultados da pesquisa de dez anos em meus laboratórios, onde conto com vários jovens cientistas que estão tentando a sorte neste novo campo de investigação. Esta década de pesquisa, inicialmente obscurecida por dolorosas dúvidas, mas a seguir, com freqüência cada vez maior, encorajada pelo sentimento firme de que nossos esforços não eram em vão, oferece, a meu ver, uma resposta inques- tionável e positiva à questão colocada acima.

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"All testing, all confirmation and disconfirmation of a hypothesis takes place already within a system. And this system is not a more or less arbitrary and doubtful point of departure for all our arguments; no it belongs to the essence of what we call an argument. The system is not so much the point of departure, as the element in which our arguments have their life."
- Wittgenstein

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"Le poète ne retient pas ce qu’il découvre ; l’ayant transcrit, le perd bientôt. En cela réside sa nouveauté, son infini et son péril"

René Char, La Bibliothèque est en feu (1956)


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