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Histórias das ciências e os “fundamentos históricos” da Psicologia

O presente texto põe algumas questões referentes à “história” dos fundamentos da Psicologia entre os séculos XIX e XX, mostrando como ocorrem ainda, em História da Psicologia, certos fatores controversos, muitos deles tributários de postulados filosóficos do século XIX, especialmente em torno do positivismo. O artigo concentra-se em mostrar, preliminarmente, de que forma a ruptura da Filosofia Natural e a ascensão da figura do “cientista” no século XIX ensejaram novos motivos de análise, dentre eles certo cientificismo que se impôs inclusive como chave de interpretação histórica. Após uma exposição inicial do problema – chamando a atenção também às consequências institucionais, da formação à profissão –, o artigo faz três breves estudos de caso – em torno de Fechner, Helmholtz e Wundt – e termina por defender perspectivas que abram a História da Psicologia a histórias mais alargadas, tais como a História da Filosofia e as Histórias das Ciências.
Miotto, M. Histórias das ciências e os “fundamentos históricos” da Psicologia. Temporalidades 10 (1):129-158 (2018)

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Michael Inwood: Hermenêutica

Tradução da Crítica do bom artigo introdutório de Inwood sobre Hermenêutica, abrangendo desde seus "primórdios" até Heidegger.

A hermenêutica, a “arte da interpretação”, era originalmente a teoria e o método de interpretação da Bíblia e de outros textos difíceis. Wilhelm Dilthey a alargou à interpretação de todas as criações e atos humanos, incluindo a história e a interpretação da vida humana. Heidegger, em Ser e Tempo (1927), esboçou uma “interpretação” do ser humano, o ser que, em si mesmo, compreende e interpreta. Sob sua influência, a hermenêutica se tornou um tema central na filosofia continental, gerando várias controvérsias. Ao interpretar algo, desenterramos os pensamentos e as intenções do autor, imaginando-nos em sua posição, ou relacionamo-lo a um todo mais amplo que lhe dá significado? Essa última perspectiva produz um círculo hermenêutico: não podemos compreender o todo (um texto, por exemplo) sem compreender suas partes, ou compreender as partes sem compreender o todo. Heidegger descobriu outro círculo: já que inevitavelmente trazemos pressupostos para o que interpretamos, significa isso que toda interpretação é arbitrária, ou ao menos infinitamente passível de revisão?

Referência:
Inwood, Michael. Hermenêutica. Crítica na Rede, 2 de junho de 2007. Publicado em Routledge Encyclopedia of Philosophy, org. Edward Craig (Londres: Routledge, 1998)

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Wilhelm Dilthey: O Surgimento da Hermenêutica (1900)

link: Numen: Revista de estudos e pesquisa da religião v. 2, n. 1 (1999) > Dilthey

Aqui temos uma tradução para o português do famoso texto de Dilthey sobre a história da hermenêutica. Nele Dilthey apresenta o desenvolvimento da arte da interpretação desde a antiguidade, passando pelos estudos religiosos e literários e alcançando os inícios da modernidade. Ele descreve opapel de autores centrais durante este desenvolvimento, mas o acento é colocado em Schleiermacher como uma figura chave na direção da elaboração de uma hermenêutica geral. Embora escrito como descrição de um desenvolvimento histórico, o texto apresenta elementos importantes acerca das idéias de Dilthey a respeito da epistemologia nas ciências humanas. 

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Lorem Ipsum

"All testing, all confirmation and disconfirmation of a hypothesis takes place already within a system. And this system is not a more or less arbitrary and doubtful point of departure for all our arguments; no it belongs to the essence of what we call an argument. The system is not so much the point of departure, as the element in which our arguments have their life."
- Wittgenstein

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"Le poète ne retient pas ce qu’il découvre ; l’ayant transcrit, le perd bientôt. En cela réside sa nouveauté, son infini et son péril"

René Char, La Bibliothèque est en feu (1956)


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