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Histórias das ciências e os “fundamentos históricos” da Psicologia

O presente texto põe algumas questões referentes à “história” dos fundamentos da Psicologia entre os séculos XIX e XX, mostrando como ocorrem ainda, em História da Psicologia, certos fatores controversos, muitos deles tributários de postulados filosóficos do século XIX, especialmente em torno do positivismo. O artigo concentra-se em mostrar, preliminarmente, de que forma a ruptura da Filosofia Natural e a ascensão da figura do “cientista” no século XIX ensejaram novos motivos de análise, dentre eles certo cientificismo que se impôs inclusive como chave de interpretação histórica. Após uma exposição inicial do problema – chamando a atenção também às consequências institucionais, da formação à profissão –, o artigo faz três breves estudos de caso – em torno de Fechner, Helmholtz e Wundt – e termina por defender perspectivas que abram a História da Psicologia a histórias mais alargadas, tais como a História da Filosofia e as Histórias das Ciências.
Miotto, M. Histórias das ciências e os “fundamentos históricos” da Psicologia. Temporalidades 10 (1):129-158 (2018)

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William James: As emoções (trecho do cap. XXV de Principles of Psychology, 1890)

Tradução realizada por Daniela Cerdeira e por Gallia Bronowski, de uma seção de "The Emotions", capítulo XXV de The Principles of Psychology, publicado originalmente por Henry Holt and Company, em 1890. Revisão técnica e notas por Guilherme Gutman.
Se imaginarmos uma emoção forte, e em seguida tentarmos abstrair de nossa consciência dessa emoção todos os sentimentos de seus sintomas corporais, perceberemos que nada resta, nenhum "estofo mental" a partir do qual uma emoção possa ser constituída, e que tudo o que permanece é um estado frio e neutro dapercepção intelectual.

Referência:
JAMES, William. As emoções (1890). Rev. latinoam. psicopatol. fundam. [online]. 2008, vol.11, n.4 [cited  2018-06-01], pp.669-674. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142008000400013&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1415-4714.  http://dx.doi.org/10.1590/S1415-47142008000400013.

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William James: O que é uma emoção? (1884)

Publicado originalmente em Mind, Vol. 9, No. 34. (Abril, 1884), pp. 188 - 205
Tradução de Raphael Silva Nascimento em Clínica & Cultura v. II, n. I ,  jan - jun 2013 , 95 - 113

O objetivo  das páginas seguintes é mostrar que  (...)  os  processos  emocionais  do  cérebro  não  só  se  assemelham  aos  seus  processos  sensoriais  usuais,  mas,  na  grande  verdade,  nada  mais  são  do  que  a  combinação  de  tais  proc essos  de  forma  variada.

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William James: O Escopo da Psicologia (Principles of Psychology, chap. 1) (1890)

Nota explicativa do tradutor Carlos Eduardo Lopes:

O escopo da psicologia é o primeiro capítulo do tratado The principles of psychology (Os princípios de psicologia) de William James (1842-1910), publicado originalmente em 1890. Nesse capítulo inaugural, James enfrenta uma questão central e perene na psicologia: a necessidade (e dificuldade) da demarcação do campo psicológico. Como representante de uma tradição que ainda falava da psicologia no singular, James vê na multiplicidade de assuntos, métodos e problemas da psicologia um desafio para uma disciplina que se pretendia científica. De um lado, era necessário assumir o caráter plural dos assuntos que merecem ser agrupados pela palavra psicologia, negando um reducionismo grosseiro, que, em favor de uma integração teórica, alijasse a “vida mental” de sua riqueza imanente. De outro lado, havia ainda a esperança de uma sistematização que pudesse evitar a completa fragmentação do campo psicológico. A história parece ter mostrado que a preocupação de James era, de fato, legítima, pois o que se viu a partir do século XX foi o fracasso de diferentes sistemas de psicologia, levando a um círculo vicioso no qual a dificuldade de demarcação do campo psicológico fragmenta cada vez mais a psicologia, o que, por sua vez, torna ainda mais distante a possibilidade de se encontrar critérios que possam sistematizar toda essa diversidade. Nesse sentido, O escopo da psicologia não é apenas uma introdução ao livro Os princípios de psicologia, mas uma introdução à psicologia moderna

Referência da Tradução: Cognitio, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 363-372, jul./dez. 2016
Referência: JAMES, William. The principles of psychology. eBooks Adelaide, 2009

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William James - O Eu Escondido (1890)

Tradução de Marcos de Aguiar Villas-Bôas. Reproduzimos o informe do tradutor:

Toda tradução é uma interpretação e requer ajustes para que se torne compreensível pelo auditório a que se destina. O texto, ao que parece traduzido para o português pela primeira vez, data de 1890 (ver texto original, em: <http://www.unz.org/Pub/Scribners-1890mar-00361?View=PDF>) e o seu autor é um dos maiores gênios dos últimos séculos, o que ressalta a sua relevância.  
O tradutor buscou respeitar muito mais a substância do que a forma, tendo procurado transmitir de modo claro e simples o que o autor parecia querer significar em forma mais rebuscada e com recursos da época, como o uso de parágrafos muito extensos, os quais foram subdivididos a critério do tradutor.
William James, juntamente com Charles Peirce e outros, foi o criador da poderosa corrente filosófica chamada de Pragmatismo (Americano). Diz-se que, pelo fato de Peirce, aquele que deu nome e primeiras bases ao Pragmatismo, ter sido alguém pouco sociável, coube a James a divulgação dessa corrente pelo mundo.
Peirce, James, Oliver Wendell Holmes Jr. e outros foram membros do Clube Metafísico (The Metaphysical Club), um grupo de estudiosos constituído e destitutído por eles em Harvard, no ano de 1872, cujas discussões ajudaram a desenvolver o Pragmatismo. 
James foi o primeiro professor de um curso de Psicologia nos Estados Unidos e é amplamente conhecido como um pioneiro dessa ciência naquele país e, até mesmo, no mundo.
O texto é histórico e genial. James analisa inicialmente a relação entre ciência e misticismo para depois mergulhar num estudo realizado à época por outro pioneiro da Psicologia: o francês Pierre Janet. Pela época em que foi escrito, a sua profundidade em termos de visão acerca do que é ciência, dos seus furos, pontos cegos e de como fazê-la avançar é digna de grande admiração, sendo as ideias atuais ainda hoje, 126 anos depois.

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Lorem Ipsum

"All testing, all confirmation and disconfirmation of a hypothesis takes place already within a system. And this system is not a more or less arbitrary and doubtful point of departure for all our arguments; no it belongs to the essence of what we call an argument. The system is not so much the point of departure, as the element in which our arguments have their life."
- Wittgenstein

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"Le poète ne retient pas ce qu’il découvre ; l’ayant transcrit, le perd bientôt. En cela réside sa nouveauté, son infini et son péril"

René Char, La Bibliothèque est en feu (1956)


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